O Irã voltará a disputar uma Copa do Mundo, em 2014, depois de oito anos ausente. A seleção iraniana nunca teve resultados expressivos, sempre sendo eliminada na primeira fase, em todas as edições que disputou.
A edição de 1998 foi especial para os iranianos, primeiro pela classificação ao mundial da França de forma heroica, após conseguirem empatar um jogo contra a Austrália, na repescagem, que parecia perdido. E depois por uma e até agora única vitória, em mundiais, contra os Estados Unidos.
Muito se fala da importância de Ali Daei, tido como o maior jogador da história do Irã, além dele, outra figura importante figurava naquela seleçao iraniana: o goleiro Ahmad Reza Adezadeh, conhecido pela alcunha de Águia da Ásia.
Adedzadeh nasceu no ano de 1966 em Abadan, quase na fronteira com o Iraque. Começou sua carreira no ano de 1981 pelo time do Helal Isfafhan e em 1983 foi jogar no Tam Isafhan, onde iniciou sua carreira profissional.
Em 1987 recebe a primeira convocação para a seleção do Irã e no ano de 1988 consegue, junto com sua seleção uma boa campanha na Copa da Ásia, na qual os iranianos foram terceiro colocados, com excelentes atuações do goleiro.
O ano de 1990 foi sem dúvidas o mais vitorioso para o goleiro, que atuando pelo Esteghal, faturou a Liga dos Campeões da Ásia e os Jogos Asiáticos, defendendo a seleção do Irã. Na temporada seguinte, seria vice campeão da Liga dos Campeões da Ásia e Campeão iraniano com o Esthegal.
Em 1994, se transfere para o Persepolis, time mais popular do Irã, onde teria mais visibilidade para o futebol.
A Copa de 1998 sem dúvidas foi o auge de sua carreira. Em toda as eliminatórias foi um dos destaques do time e na repescagem, apesar dos dois gols sofridos, seria a figura essencial para o empate contra a Austrália, de Mark Bosnich, em Melbourne em 2x2 que garantiu a volta dos iranianos ao mundial.
Naquela Copa, o Irã enfrentaria a Iugoslávia, Estados Unidos e Alemanha. Perderam a primeira partida para os iugoslavos e no segundo jogo enfrentariam os Estados Unidos. Sim, os dois países inimigos entrariam no estádio em suspense e logo se imaginou: "será que o ódio nacional vai ser transportado para o campo?". E não foi o que ocorreu e mesmo antes de a bola rolar, os atletas dos dois países confraternizaram. Os iranianos ofereceram flores para os americanos, em sinal de paz, e todos posaram para fotos. O Irã venceria por 2x1 aquela partida, única vitória na história dos Mundiais, com atuação destacada de Adedzadeh. No jogo seguinte os iranianos perderiam para a Alemanha por 2x0 e seriam eliminados da Copa, ainda na primeira fase. Depois da Copa, decidiu se aposentar da seleção iraniana, a qual serviu por 21 anos, tendo jogado quase 80 jogos.
No Persépolis,permaneceu por 6 anos, até se aposentar em 2000, devido as lesões que teve. Foram seis títulos nacionais defendendo o time de Teerã. Em 2001 sofreu um AVC(Acidente Vascular Cerebral) recebendo o carinho e as orações da torcida.
Em 2001 ainda começaria a ser preparador de goleiros, de diversas equipes no Irã.
Seu jogo de despedida foi em um amistoso contra o Bayern de Munique,em 2006, no qual recebeu inúmeras homenagens, inclusive de Oliver Kahn, goleiro do time de Munique na época e que só não jogou contra Reza no mundial de 1998 pois o titular era Andreas Kopke.
No ano de 2007 ele ainda sofreria outro AVC, após o falecimento de sua mãe, e assim como no primeiro, recebeu o carinho e as orações dos fãs iranianos.
Atualmente seu filho, Amir, começa a traçar seu caminho no futebol, sendo goleiro do Persepolis, time onde Reza se destacou.
Em toda a carreira, foi conhecido por ser um goleiro frio, um líder, que não buscava enfeitar uma defesa, além de ter sido um exímio pegador de pênaltis, sobretudo em decisões.
Espero que tenham gostado de mais um Goleiros Históricos! Deixo vocês com um vídeo de grandes momentos Reza Abedzadeh em sua carreira.
A Copa de 1998 sem dúvidas foi o auge de sua carreira. Em toda as eliminatórias foi um dos destaques do time e na repescagem, apesar dos dois gols sofridos, seria a figura essencial para o empate contra a Austrália, de Mark Bosnich, em Melbourne em 2x2 que garantiu a volta dos iranianos ao mundial.
Naquela Copa, o Irã enfrentaria a Iugoslávia, Estados Unidos e Alemanha. Perderam a primeira partida para os iugoslavos e no segundo jogo enfrentariam os Estados Unidos. Sim, os dois países inimigos entrariam no estádio em suspense e logo se imaginou: "será que o ódio nacional vai ser transportado para o campo?". E não foi o que ocorreu e mesmo antes de a bola rolar, os atletas dos dois países confraternizaram. Os iranianos ofereceram flores para os americanos, em sinal de paz, e todos posaram para fotos. O Irã venceria por 2x1 aquela partida, única vitória na história dos Mundiais, com atuação destacada de Adedzadeh. No jogo seguinte os iranianos perderiam para a Alemanha por 2x0 e seriam eliminados da Copa, ainda na primeira fase. Depois da Copa, decidiu se aposentar da seleção iraniana, a qual serviu por 21 anos, tendo jogado quase 80 jogos.
No Persépolis,permaneceu por 6 anos, até se aposentar em 2000, devido as lesões que teve. Foram seis títulos nacionais defendendo o time de Teerã. Em 2001 sofreu um AVC(Acidente Vascular Cerebral) recebendo o carinho e as orações da torcida.
Em 2001 ainda começaria a ser preparador de goleiros, de diversas equipes no Irã.
Seu jogo de despedida foi em um amistoso contra o Bayern de Munique,em 2006, no qual recebeu inúmeras homenagens, inclusive de Oliver Kahn, goleiro do time de Munique na época e que só não jogou contra Reza no mundial de 1998 pois o titular era Andreas Kopke.
No ano de 2007 ele ainda sofreria outro AVC, após o falecimento de sua mãe, e assim como no primeiro, recebeu o carinho e as orações dos fãs iranianos.
Atualmente seu filho, Amir, começa a traçar seu caminho no futebol, sendo goleiro do Persepolis, time onde Reza se destacou.
Em toda a carreira, foi conhecido por ser um goleiro frio, um líder, que não buscava enfeitar uma defesa, além de ter sido um exímio pegador de pênaltis, sobretudo em decisões.
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