sábado, 16 de novembro de 2013

A defesa esquecida da Copa de 70.

O Brasil conquistaria em 1970 o tricampeonato mundial, vencendo a Itália na final. A Copa do Mundo, marcada pelas grandes atuações de Pelé, Rivelino, Jairzinho, entre outros. 
Aquela Copa do Mundo também marcaria uma das defesas, senão a defesa, mais espetacular, do futebol em todos os tempos, protagonizada por Gordon Banks, em cabeçada de Pelé.


O brilho da defesa de Banks é inegável. Porém, não foi apenas esta a grande defesa de um goleiro no mundial de 1970. Naquele mesmo mundial, um goleiro belga se destacaria, mesmo com a má campanha de sua seleção. Seu nome é Christian Piot.

Piot foi ídolo do Standard nas décadas de 60 e 70. Foi eleito melhor jogador belga em 1972, ano o qual sua seleção ficou em terceiro lugar na Eurocopa. Se destacou pelos gols que marcou em sua carreira, 10 no total.
Piot nasceu em Ougrée em 1947, cidade que coincidentemente foi a mesma a qual nasceu outro grande goleiro belga, Michel Preud'homme e foi um jogador de apenas um clube, o Standard Liege, o qual fez 305 partidas, além de ter feito nove gols. Pela seleção belga, Piot fez 40 partidas entre 1969 e 1977 e marcou um gol.

A primeira grande defesa de Piot naquele mundial seria na derrota para a União Soviética. Após um chute de longa distância ele realizou uma linda defesa de mão trocada. No trecho 1:53 do vídeo a seguir.


Porém, a defesa mais incrível de Piot naquele mundial foi realizada no dia 11 de junho de 1970, no estádio Azteca. Um tiro a queima roupa, o qual o goleiro de apenas 1,76m mostrou agilidade e reflexos para realizar a intervenção. Uma defesaça, após chute de Javier Fragoso, não tão incrível como a de Banks, mas que rendeu a ele um lugar entre as grandes defesas das histórias das Copas.


Depois de sua aposentadoria, foi sucedido por Jean Marie Pfaff na seleção belga.

Pfaff e Piot
Espero que tenham gostado dessa postagem, e até a próxima!

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