Segundo o jornal paraguaio, D10, o goleiro da seleção uruguaia, vice campeão da Libertadores de 2013 com o Olímpia do Paraguai teria acertado sua ida para o futebol brasileiro, especificamente para o Vasco, clube rebaixado a segunda divisão no ano de 2013. Sua chegada no futebol brasileiro abre um questionamento interessante: o que esperar do arqueiro uruguaio em terras tupiniquins?
De fato, Silva é extremamente superior aos três goleiros que serviram ao Vasco esse ano. Mesmo com o clube atravessando um péssimo momento, as expectativas do clube carioca para uma, digamos, "ressureição" no ano que vem, são boas. Além de um goleiro, prioridade para o time, outros reforços visando Copa do Brasil, Campeonato Carioca e a Série B estão sendo viabilizados.
Um primeiro questionamento é acerca das características do goleiro de 30 anos. Com 1,87m se caracteriza por um goleiro com bom posicionamento em chutes de longa e média distância, além de ser bem imponente em lances de 1x1. Porém, uma crítica feita sobre ele é o fato dele ser um goleiro que costuma dar muitos "rebotes", e em algumas ocasiões se complica com isso. O vídeo a seguir é de algumas boas defesas dele na temporada passada.
Reserva imediato de Fernando Muslera na seleção do Uruguai, jogará provavelmente sua segunda Copa do Mundo, por mais que esteja em um clube de segunda divisão, isso porque os demais reservas, no caso Castillo e Muñoz não mostram tanta capacidade em ser uma boa opção para El Castorito. Silva fez apenas 4 jogos pela Celeste, nos quais tem uma derrota (para a Argélia em 2009, em jogo amistoso) e três vitórias contra adversários inexpressivos, no caso Jordânia (os dois jogos da repescagem para a Copa de 2014) e contra o Taiti (na Copa das Confederações desse ano).
A missão de Silva é bem complicada para se firmar como um goleiro estrangeiro no futebol brasileiro, visto que muitos outros goleiros que vieram com um bom status ao futebol brasileiro caíram de produção consideravelmente e não agradaram a torcida. Exemplos são vários, Nelson Tápia (chileno que chegou ao Santos em 2004), Juan Castillo, compatriota de Silva, que jogou no Botafogo em 2008, etc. Porém, Silva pode se tornar o oposto e virar um ídolo da torcida cruzmaltina, assim como foi Rodolfo Rodriguez, uruguaio do Santos ou Sebastian Saja, argentino que defendeu o Grêmio em 2007.
O que esperar dele? Só o tempo dirá, mas acho que ele tem tudo para fugir a exceção recente de "goleiro estrangeiro no Brasil não se firma", basta ele mostrar com as boas atuações feitas no Olímpia, que o Vasco da Gama não dará com os burros n'água com ele.
Reserva imediato de Fernando Muslera na seleção do Uruguai, jogará provavelmente sua segunda Copa do Mundo, por mais que esteja em um clube de segunda divisão, isso porque os demais reservas, no caso Castillo e Muñoz não mostram tanta capacidade em ser uma boa opção para El Castorito. Silva fez apenas 4 jogos pela Celeste, nos quais tem uma derrota (para a Argélia em 2009, em jogo amistoso) e três vitórias contra adversários inexpressivos, no caso Jordânia (os dois jogos da repescagem para a Copa de 2014) e contra o Taiti (na Copa das Confederações desse ano).
A missão de Silva é bem complicada para se firmar como um goleiro estrangeiro no futebol brasileiro, visto que muitos outros goleiros que vieram com um bom status ao futebol brasileiro caíram de produção consideravelmente e não agradaram a torcida. Exemplos são vários, Nelson Tápia (chileno que chegou ao Santos em 2004), Juan Castillo, compatriota de Silva, que jogou no Botafogo em 2008, etc. Porém, Silva pode se tornar o oposto e virar um ídolo da torcida cruzmaltina, assim como foi Rodolfo Rodriguez, uruguaio do Santos ou Sebastian Saja, argentino que defendeu o Grêmio em 2007.
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| Dois uruguaios com realidades opostas em clubes brasileiros: um sendo fiasco (Castillo) e o outro ídolo (Rodolfo Rodríguez). |
Vi as últimas partidas do Silva na Libertadores e gostei bastante. Mais dele do que do Gúzman. Para o Vasco eu acho que Martin Silva é muito melhor que Helton, tanto pelo preço, como pelo custo beneficio, é um goleiro que ainda tem uma certa lenha para queimar, além de ser jogador de seleção.
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